#3. Dúvidas: Criopreservação das células estaminais.

Confesso que me sinto entre a espada e a parede. Ou melhor, sinto-me como se andasse sem saber para onde ir.
O Mateus está quase aí a chegar e a bagunceira começa neste instante. É quase como uma barafunda de perguntas que não sabes ao certo onde procurar as respostas.

Começo a achar que esta é a realidade da maternidade. Procuras incessantes de respostas às nossas dúvidas. 

Ainda à pouco soltei ao ar o tema gravidez e é já um capítulo perto do fim. Mas bem, vamos ao que realmente me trouxe cá. Esta cena da criopreservação das células estaminais do cordão umbilical já passou pelos ouvidos de todos nós, mas o que é certo é que pouco ou nada sabemos realmente. Eu sei, ou melhor, tenho a ideia que essa será a decisão mais segura, é como se fosse um descargo de consciência. Mas não estamos a falar de uma solução qualquer. Para quem já se deu ao trabalho de pesquisar, para aqueles que procuram respostas (tal como eu), com certeza já se depararam com os textos autoconfiantes e convidativos das principais empresas de criopreservação que existem em Portugal. Mas, na verdade, continuo exatamente com a mesma dúvida. É ou não viável? 
Ainda tenho aquela sensação de que há muitas coisas a fazer, e ainda que todos tentem vender o seu produto (que de barato nada tem), ainda há muitas dúvidas a pairar no ar. E será realmente seguro como tentam transparecer? Bem, ainda que seja um seguro de vida, nada está garantido e isso aflige-me. 
Ainda que seja o caminho mais seguro, estamos também a falar de um investimento incansável às mãos de muitos. E para esses não há soluções? 
Há quem diga também que este é um investimento que de nada valerá, na verdade só serve para tranquilizar os pais mesmo não havendo nada que se faça.
 E vocês? Que decisão tomarão?


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